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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A olho nu


Um corpo acéfalo paira no ar.
Os orgãos e os membros bailando com rítmos próprios.
Um prá cá outro prá lá.
A busca do tudo e o nada encontrado.
Uma grande viagem sem o norte.
Hoje nunca, como foi outrora, o cartel de Abrantes.
O papel do coração é enviar sangue rico em oxigênio a todas as células que compõem o nosso organismo. Neste corpo, destila o veneno, que percorrem, vias as arterias, até a contaminação dos capilares pulmonares.
Assim faz, e méritos tem.
Pois se pinta de dourado, fazendo-nos de palhaços das terríveris ilusões..
Embora bipede, falta a este corpo, as articulações.
O que o faz rastejar, 
Equilibrio não o tem.
O que o faz cair como um João Teimoso.
Sobreviive por caturrice ou pela benevolências dos deuses.
rar.

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