Conheça como funciona um terreiro e quais são as principais divindades do Candomblé no Brasil
Folhas de dendezeiro
Colocadas em todas as portas  do terreiro, funcionam como filtro, retirando  as energias negativas.
Cadeiras dos anciãos
Reservadas aos graduados idosos que participam das cerimônias. 
Cadeira da ialorixá ou do babalorixá   
Mães e pais-de-santo, que coordenam os trabalhos no terreiro e fazem o jogo de búzios. 
Cadeiras dos convidados
Destinadas aos pais e mães-de-santo de outros terreiros e visitantes  que não entram em transe,  como as equedes (mulheres que auxiliam os  membros que estão incorporados) e ogãs (homens que ajudam o pai ou  mãe-de-santo).
Caixa de Exu
É onde são colocadas as oferendas para Exu. Como esse é o orixá  mensageiro, nenhuma cerimônia acontece sem que ele seja homenageado.
Orixás
Membros do terreiro em transe recebendo,  os orixás.
Ariaxé
É onde estão enterrados os fundamentos (objetos  secretos) e  onde se depositam as oferendas.
Atabaques 
Tocados pelos ogãs alabês (que não entram em transe), acompanham os cânticos aos orixás.  
O deus do dia
Orixás são entidades cultuadas no candomblé, que foi trazido ao  Brasil no período colonial pelos africanos de origem iorubá (onde hoje é  a Nigéria e o Benin). Quando o deus Olodumaré decidiu criar o mundo,  cada orixá ficou responsável por alguns aspectos da natureza e da vida  em sociedade. Cada humano surgiu de um desses deuses e herda dele  algumas características. Essas mesmas entidades são reverenciadas, de  forma diferente, na umbanda. Não há como quantificar o número de orixás.  No Brasil, o candomblé cultua uma parcela tímida dos mais de 200  existentes na África Ocidental. Ao lado, conheça os mais populares e os  dias da semana em que são celebrados. 
Exu
É o mensageiro entre os homens e os orixás e transportador das  oferendas. Controla as forças que agem sobre a nossa realidade.  Exu  também é homenageado às sextas-feiras.
Ogum
Forte e corajoso, é conhecido como orixá da guerra e do fogo. Criou o  ferro, a tecnologia e a metalurgia. Por isso, é padroeiro de todos os  que manejam ferramentas. Seu símbolo é a espada.
Xangô
Senhor dos raios e dos trovões. Durante sua vida na Terra foi rei de  Oyó, uma das principais cidades de língua iorubá. Por esse motivo,  quando seus filhos o incorporam usam uma coroa.
Oxóssi
Orixá da mata e caçador, garante o alimento de todos os outros  deuses. É considerado o guardião da agricultura e da natureza. É umas  das divindades mais populares do candomblé.
Oxalá
Separou o mundo material do espiritual. Muito respeitado, tanto pelos  devotos humanos quanto pelos demais orixás, ajudou Olodumaré a criar o  homem e o princípio da vida.
Oxum
É a senhora das águas doces, dos lagos e das cachoeiras. É tida como  bela, vaidosa, rica e sensual. É a orixá que regula o amor e o poder de  gestação das mulheres.
Obaluaiê
É o orixá das epidemias e também da cura. Traz em seu corpo as marcas  das doenças que carrega, por isso precisa se esconder atrás de um  chapéu de palha em forma de manto.
Oxumarê
Tem a forma de arco-íris e liga o céu e a terra. Controla a chuva, a  fertilidade do solo e a prosperidade propiciada pelas colheitas. É  masculino e feminino ao mesmo tempo.
Iansã
Dirige ventos, raios, tempestades e a sensualidade feminina.  Representada sempre como uma guerreira, é senhora dos espíritos dos  mortos, que encaminha para o outro mundo. 
Ossaim
Deus das folhas e das ervas medicamentosas. Seus sacerdotes conhecem  as palavras que ativam o poder de cura das plantas. Segunda e sábado  também são dias desse orixá. 
Iemanjá
Reconhecida como mãe de todos os outros orixás, é a deusa das águas.  Rege o equilíbrio emocional e a loucura. Destaca-se pela feminilidade,  generosidade e maternidade.
http://super.abril.com.br/superarquivo/2006/conteudo_433075.shtml
http://super.abril.com.br/superarquivo/2006/conteudo_433075.shtml

 
 
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