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sábado, 5 de dezembro de 2009

Corruptos, corruptores e corruptíveis.

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Lamentável. Abominável
Corriqueiro, impregnado nos costumes e praticas de nossa nação.
O que faz um povo considerar o ilícito como aceitável?
O efeito de levar vantagens, de usurpar o erário, de enricar através de propinas, não pode ser mais aceito.
O que faz um infrator de ontem, retornar ao poder, eleito por vias legais?
O que faz a justiça amarrada por leis retrógadas?
Por que impera a impunidade?
Por que somos conformados?
Indignemos!
Somos massa de manobra, somos marcados, somos como gado.
Passíveis.
O dito popular “Ele rouba mais faz” tem que ser inadmissível.
A impunidade que graças em nossa Pátria é inconcebível.
É necessário que cada um em seu canto, faça a profissão de fé na ética, no respeito ao coletivo.
Somos uma nação de individualista.
O que leva a querermos nos dar bem, inconseqüentemente.
Nossos discursos são pragmáticos, o bem comum aos outros, a nós o bem estar.
Impunidade ainda que tardiamente, é um mal que assola a todos nós.
Almejamos intrinsecamente.
Diante os pequenos ilícitos que cometemos, os quais propinamos, usurpamos, extrapolamos em beneficio de nosso desejo, de nossa necessidade, de nosso querer, de nossas realizações.
Quer com os privilégios, quer com a influência, quer com o poder ou com a proximidade ao poder.
Oh macula perversa!
Que nos faculta o bem estar em detrimento de outros.
Que nos privilegia e sobrepuja aos interesses de outros.
Sofisma é querer combater esta erva daninha instalada no poder, se não a combatemos em nós mesmo.
Ela existe por que somos corruptos, corruptores e corruptíveis.
Eles apenas nos representam.
Sou menos um, mesmo que somente eu.  Deveria ser o nosso lema.
A única maneira de combatermos este mal que assola a nação é, nos coibirmos de somarmos a enorme fileira dos corruptos, corruptores e corruptíveis.
Se não posso exterminar todos eles, posso fiscalizar os meus atos.
Atos meus do cotidiano, atos da pratica e da escolha.
Atos, apenas os meus.
Só assimilaremos o mal que eles nos faz, quando formos capazes de não aceitarmos em nós mesmo.
Se eles cometem e estão impunes, é porque toleramos.  É porque permitimos.  É porque comungamos com o ilícito.
Indignemos todos nós.
rar.

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