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domingo, 5 de abril de 2009

O Cristianismo.

cruz Com cerca de 2,1 bilhões de adeptos atualmente, o Cristianismo é a maior religião do mundo, sendo predominante na Europa, América e Oceania.
A religião se iniciou através dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, considerado o salvador da humanidade.
O cristianismo é uma religião abraâmica, da mesma forma que o Islamismo e do Judaísmo.
Existem três ramos do Cristianismo: Protestantismo, Catolicismo e Igreja Ortodoxa.
Devido a isso, existem também, diferentes concepções e aspectos em cada um deles.
Contudo, de forma universal, podemos afirmar que os adeptos ao Cristianismo crêem na existência de um Deus, criador do universo; de Jesus Cristo, elemento central da religião, considerado o redentor da humanidade; e da vida após a morte.
O Cristianismo se difundiu grandemente pela Ásia, Europa e África.
A religião cresceu tanto, que no ano de 313 o imperador Constantino concedeu aos cristãos, liberdade de culto; e em 392, foi considerada a religião oficial do Império Romano.
O catolicismo é um dos maiores representantes do cristianismo na contemporaneidade.
O catolicismo é uma das mais expressivas vertentes do cristianismo e, ainda hoje, congrega a maior comunidade de cristãos existente no planeta. Segunda algumas estatísticas recentes, cerca de um bilhão de pessoas professam ser adeptas ao catolicismo e têm o Brasil e o México como os principais redutos de convertidos a essa mesma religião.
De fato, as origens do catolicismo estão ligadas aos primeiros passos dados na história do cristianismo.
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Em sua organização, o catolicismo é marcado por uma rígida estrutura hierárquica que se sustenta nas seguintes instituições: as paróquias, as dioceses e as arquidioceses. Todas essas três instituições são submetidas à direção e ensinamentos provenientes do Vaticano, órgão central da Igreja Católica comandado por um pontífice máximo chamado de Papa. Abaixo de sua autoridade estão subordinados os cardeais, arcebispos, bispos, padres e todo o restante da comunidade cristã espalhada pelo mundo.
Esse traço centralizado da administração eclesiástica católica acabou promovendo algumas rupturas que, de fato, indicam a origem da chamada Igreja Católica Apostólica Romana.
Uma das primeiras e fundamentais quebras de hegemonia no interior da Igreja ocorreu no século XI, quando as disputas de poder entre o papa romano e o patriarca de Constantinopla deram origem à divisão entre o catolicismo romano e o catolicismo ortodoxo.
As principais crenças do catolicismo estão embasadas na crença em um único Deus verdadeiro que integra a Santíssima Trindade, que vincula a figura divina ao seu filho Jesus e ao Espírito Santo.
Além disso, o catolicismo defende a existência da vida após a morte e a existência dos céus, do inferno e do purgatório como diferentes estágios da existência póstuma.
A ida para cada um desses destinos está ligada aos atos do fiel em vida e também determina o desígnio do cristão na chegada do dia do Juízo Final




vaticano
Segundo consta nos ensinamentos católicos, a origem de sua igreja está relacionada ao nascimento de Jesus Cristo, líder judeu que promoveu uma nova prática religiosa universalista destinada à salvação de toda a humanidade. Após a morte de Cristo, a principal missão de seus seguidores era pregar os ensinamentos por ele deixados com o objetivo de ampliar o conhecimento de suas promessas.
Nessa época, os primeiros cristãos tiveram que enfrentar a oposição ferrenha das autoridades romanas que controlavam toda Palestina.
Entretanto, a crise do Império Romano e a franca expansão dos praticantes dessa nova religião acabaram forçando o império a ceder a essa nova situação no interior de seus territórios.
Por isso, ao longo do século IV, o catolicismo se tornou a religião oficial do Império Romano, favorecendo enormemente a expansão dessa religião ao logo de uma vasta região compreendendo a Europa, a África e partes do mundo oriental.
Com isso, a Igreja adentra os últimos séculos da Antiguidade com expressivo poder.
Durante a Idade Média, a continuidade do processo de conversão religiosa se estendeu às populações bárbaras que invadiram os domínios romanos e consolidaram novos reinos.
Entre esses reinos, destacamos o Reino dos Francos, onde se institui uma íntima relação entre os membros do clero e as autoridades políticas da época.
A partir de então, a Igreja se tornou uma instituição influente e detentora de um grande volume de terras e fiéis.
A grande presença do catolicismo durante o período medieval começou a sofrer um expressivo abalo quando os movimentos heréticos da Baixa Idade Média, e séculos depois, o Movimento Protestante, questionaram o monopólio religioso e intelectual de seus clérigos.
Nessa mesma época, a Igreja reafirmou suas concepções de fé por meio da Contra-Reforma, a instalação da Inquisição e a expressiva participação na conversão das populações nativas encontradas no continente americano.
Entre os séculos XVIII e XIX, o poder de intervenção da Igreja em questões políticas sofreu uma grande perda com a eclosão do ideário iluminista e o advento das revoluções liberais.
A necessidade de instalação de um Estado laico favoreceu uma restrição das atividades da Igreja ao campo essencialmente religioso.
Paralelamente, o surgimento do movimento comunista também estabeleceu outra frente de refutação ao catolicismo quando criticou qualquer tipo de prática religiosa.
Ultimamente, a ascensão de autoridades mais conservadoras na alta cúpula da Igreja enfraqueceu significativamente esse tipo de aproximação.
Em contrapartida, existe um forte movimento que ainda insiste na mudança de alguns dogmas cristãos, como o celibato entre os clérigos e o uso de métodos contraceptivos.
Com isso, vemos que a trajetória dessa instituição foi marcada por várias experiências que a transformaram ao longo do tempo.
biblia
Protestantismo é, ao lado do Catolicismo, um dos grandes ramos do Cristianismo.
O nome “protestante” provém dos protestos dos cristãos do século XVI contra as práticas da Igreja Católica.
Em alguns países, especialmente no Brasil, o termo “protestante” é substituído por “evangélico”, retirando a conotação polêmica da palavra e dando uma característica mais positiva e universal.
O movimento protestante surgiu na tentativa de Reforma da Igreja Católica iniciado pelo monge agostiniano Martinho Lutero, no século XVI.
Os motivos para esse rompimento incluíram principalmente as práticas ilegítimas da Igreja Católica, além da divergência em relação a outros princípios católicos, como a adoração de imagens, o celibato, as missas em latim, a autoridade do Papa, entre outros.
Para os protestantes, a salvação é dada através da graça e bondade de Deus, na qual cada pessoa pode se relacionar diretamente com seu Criador, sem a necessidade de um intermediário; diferentemente da fé católica, a qual diz que o único método de se obter a salvação é através dos sacramentos e rituais para purificação da alma feitos através de pessoas santificadas (padres, bispos, etc..).
Os protestantes defendem a crença de que a única autoridade a ser seguida é a Palavra de Deus, presente na Bíblia Sagrada.
Desta forma, através da ação do Espírito Santo, os cristãos, ao lerem a Bíblia, têm uma maior harmonia com Deus. Por esse motivo, a partir da Reforma Protestante, a Bíblia foi traduzida para diversas línguas e distribuída sem restrições para as pessoas.
O protestantismo pode ser subdividido em ramos, como o luteranismo, calvinismo, anglicanismo, etc... Atualmente, costuma-se classificar as igrejas protestantes em pentecostais e neo-pentecostais.
No Brasil, o protestantismo foi trazido pelos holandeses entre os anos de 1624 e 1625, tendo sido propagado principalmente entre os índios.
Pesquisas recentes mostram o crescimento do protestantismo no Brasil:
em 1970, o Censo do IBGE registrava cerca de 4,8 milhões de evangélicos;
em 1980, 7,9 milhões;

em 1991, 13,7 milhões;

em 2000, 26,1 milhões.
Segundo o IBGE, se esse crescimento se mantiver estável ao longo dos anos, no ano de 2020, metade da população brasileira será evangélica.

O estudo “Tendências Demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000” pelo IBGE, mostrou uma expressiva redução de católicos apostólicos romanos de 95% para 73,6% da população no período 1940/2000. Enquanto isso, os evangélicos cresceram de 2,6% para 15,4%

Sabe-se que existe atualmente cerca de 593 milhões de protestantes no mundo.
O país mais protestante do mundo é os Estados Unidos da América, com quase 163 milhões de protestantes
pesquisa > rar.

3 comentários:

  1. Como o espiritismo entra nessa discussão. Sabe-se que existem vários tipos de espiritismo também, tem o kardecismo, a umbanda, rosacruz, além de outras que embora de bases cristãs, tem outra concepção de vida após a morte.

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  2. Ao referi-me ao cristianismo, não as religiões. Não mencionei as outras Religiões.
    Sem a pretensão de um estudioso no assunto, passo a descrever um resumo sobre as questões colocadas em seu comentário.
    Agradeço a sua atenção, ao seu comentário.
    Em apreço, recorri a alguns textos.
    O kadercismo é um conjunto de princípios passados pelos espíritos a Allan Kardec, que utilizava o pseudônimo de Professor Hippolyte Denizard Rivail, estudioso de filosofia e pesquisador.
    Suas observações, com base em deduções lógicas, formularam a doutrina alicerçada no tripé: Filosofia, Ciências e Religião. Ele dissecou as leis de ação e reação, demonstrando que não há efeito sem causa. Fez ver a relação entre o mundo visível e o mundo invisível. Os fenômenos chamados espíritas deixaram de serem objetos de curiosidade, passando a ser estudados e respondendo a todas as questões humanas.

    Não existe um consenso sobre a Umbanda, Esta Religião, suas características, suas práticas. Devido as facilidade de se fundarem novos "Terreiros", surgem novos "tipos" de Umbanda, cada um de acordo com o entendimento e, até mesmo, as preferências místicas de quem fundam um novo centro de prática da Umbanda. O Candomblé por diferir da Umbanda somente pelo culto ao preto velho. Sofre também esta influência. Foram desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sarcedote africano, escravizados e trazidos da Africa para o Brasil, juntamente com seus Orixás, Inquices, Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.

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  3. A Fraternidade Rosacruz Max Heindel não é uma seita ou organização religiosa, mas sim uma grande Escola de Pensamento. Sua principal finalidade é divulgar a admirável filosofia dos Rosacruzes, transmitida ao mundo por Max Heindel, mensageiro dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz.

    A Filosofia Rosacruz busca a evolução da essência espiritual do ser humano, que não tem sexo, raça, religião ou nacionalidade.

    A Fraternidade Rosacruz é fundamentalmente uma Escola de reforma interna para a humanidade, uma Escola de desenvolvimento das faculdades espirituais.

    Maiores detalhes: Ofereço dois endereços

    http://www.fraternidaderosacruz.org/
    http://www.fraternidaderosacruz.com.br/

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