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terça-feira, 10 de maio de 2011

Patético



Vejo-te
Observo.
Ouço o coro unânime
Constato
Não ha como negar a cruel realidade.
Como um peixe pode ser tão inóspito.
Os dias são cinzentos, o mar profundo, as queixas pairam, bóiam como as fezes sobre uma piscina.
Nunca submergem.
Veneram-te outros que se abastam
Observo.  
O que apraz e cativa. Propina.
Uma sedução que compra sem o querer.
Uma compra que não se concretiza,
Porque as línguas ferinas zombam
Rítmica em um só eco.
Patético! 
rar.

3 comentários:

  1. E neste mundo das propinas muitos ainda irão boiar feito fezes...
    Um poema bem propício para a atualidade cada vez mais descabida...
    Ou será que sempre foi assim???
    Um abraço meu amigo!!!

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