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terça-feira, 7 de junho de 2011

Corrupção



Erva daninha
Que nasce espontaneamente  por todos os cantos.
Não há como combater.
No inverno é o cobertor curto.
No verão a ausência de sombra.
No deserto a água vendida.
No poder,  a regra é não tê-la
Sua presença, assegura.
Quando descoberta, balança.
Se lastra e pega, faz cair.
Se não, que mal tem.
Esta no inconsciente coletivo.
Se faço parte. Obá!
Se não. Grito!
Na fila. Fura.
A justiça nada apura.
O povo chia.
Esquece e vota.
Quando não, nomeiam.
Na cueca, também vale.
Propina aqui, propina lá
E a vida continua.
Eles lá, nós cá.
Que azar!
Bolo bom, é partido.
São muitos os que querem,
Poucos são convidados.
Quem come se lambuza. 
Enquanto falta educação e pão.
rar.

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