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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Efemeridade

O homem constrói um castelo com belas formas, como a criança edifica na areia, a sua efêmera criação.

Tudo é passageiro.

A determinação alimenta o desenvolvimento, e através destas conquistas, cria-se expectativa, a realidade.

Transformam sonhos, concretizam paixões, tornam alado os desejos, as imaginações.

Tudo é passageiro.

O homem vivência a sua eternidade.

Diante da óbvia transitoriedade, a humanidade persegue o amanhã, como se não houvesse o dia seguinte, o derradeiro.

Aqui esta a magia do existir. Ser, sabendo que deixará de ser.

O fascínio é o espaço de tempo, decorrido entre o nascimento e a morte; mais que um limite, é toda uma existência.

É aqui que se encontra toda a humanidade.

Tudo é passageiro.

Eterna em seu hiato, a existência transcende através dos feitos, de um para si ou para todos.

E como uma criança, resta-nos erigirmos os nossos castelos de areia, na esperança que eles venham a transcender.
rar.

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